sábado, 9 de janeiro de 2010

NOTICIAS DO DIA

PV realçará semelhanças de Marina com Lula
A senadora Marina Silva (PV-AC) vai aproveitar o início do ano para acertar a equipe e as linhas de ação de sua candidatura. O primeiro movimento será sua apresentação no programa do partido, que irá ao ar em rede nacional de TV e rádio no dia 10 de fevereiro. Pela primeira vez, ela falará diretamente para os eleitores na condição de candidata e sabe que precisa se tornar mais conhecida. O PV celebrará sua entrada no partido e apresentará sua trajetória política e de vida, buscando até semelhanças com a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como Lula, a origem de Marina é humilde e personagem de grande carisma. Trabalhou nos seringais do Acre, sofreu contaminação por mercúrio e conseguiu se alfabetizar tardiamente. Ela será a estrela do programa, dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles, do filme Cidade de Deus. O diretor é um dos novos "cardeais" que vêm se agregando à campanha, como é o caso do empresário Guilherme Leal, da Natura, possível vice na chapa presidencial de Marina.
Mas há preocupações da ex-ministra do Meio Ambiente e do PV. Uma delas é desfazer impressão que pode abrir mão da disputa ou ser linha auxiliar em favor da candidatura do governador de São Paulo, o tucano José Serra, líder nas pesquisas. Marina e seus aliados acham que essa associação com Serra pode liquidar qualquer perspectiva positiva para sua candidatura. Especialmente porque ela espera herdar votos de eleitores de origem petista que, como ela não concorda com os rumos do governo federal.

Fonte: Yahoo.com


Lula e Dilma voltam de férias e planejam viagens
De volta das férias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua favorita à sucessão presidencial, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltam a despachar na próxima semana no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e devem iniciar a série de viagens do último ano de governo pelos grotões do Piauí e do Maranhão.
Na manhã de segunda-feira, Lula e os ministros mais influentes do governo participam da primeira reunião de coordenação política. Paulo Bernardo (Planejamento), Franklin Martins (Comunicação Social) e Luiz Dulci (Secretaria Geral), que estão de recesso, também voltam ao trabalho. O encontro não terá as presenças de Guido Mantega (Fazenda), que continuará de férias até o dia 15 deste mês, e Henrique Meirelles (Banco Central), que está na Basileia, na Suíça, onde participa da reunião do Bank for International Settlements (BIS) e do Financial Stability Board, seguindo depois para Cancun, no México, com previsão de retornar ao Brasil apenas no dia 14. Lula sancionará, ainda na segunda-feira, lei que cria a política nacional e o programa nacional de assistência técnica e extensão rural para agricultura familiar e reforma agrária.
Na tarde de terça-feira, o presidente sancionará, no CCBB, a lei que cria a Universidade de Integração Latino Americana, Unila. Ele também participará de uma solenidade no Teatro Nacional de repasse de cerca de R$ 1 bilhão do programa "Minha Casa, Minha Vida" para municípios com menos de 50 mil habitantes.
A agenda do presidente prevê para quarta-feira, no Itamaraty, encontro de Lula com governadores e prefeitos dos 12 Estados e cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014. Durante o evento, será assinado um termo de cooperação para obras de infraestrutura. O governo quer acelerar os projetos de melhoria em transporte urbano e de acesso aos estádios do torneio.
Viagens
Decidido a fazer uma série de viagens na reta final do governo, Lula planeja para quinta-feira uma viagem para as cidades de São Julião e Patos do Piauí, onde estão sendo feitas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também poderá fazer um sobrevoo no canteiro de obras da ferrovia Transnordestina.
No dia seguinte, Lula participará do lançamento da pedra fundamental de uma refinaria da Petrobras em Bacabeira, Maranhão. A governadora Roseana Sarney, filha do presidente do Senado, José Sarney, é presença confirmada no evento.
Fonte: Yahoo.com

PSOL iguala PT a PSDB em programa na TV e no rádio
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) abriu o período de propaganda partidária do ano na TV e no rádio, ontem, se contrapondo à polarização entre PT e PSDB na disputa à Presidência da República. O partido também igualou os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. "Tem muito sujo falando do mal lavado. Tem quem prefere seis e tem quem prefere meia dúzia", ironizou a legenda.
Com participação do músico Marcelo Yuka, ex-baterista da banda O Rappa, filiado recentemente ao PSOL, o programa criticou a ausência de reforma agrária, os lucros dos bancos e os casos de corrupção de ambos os governos.
Comandado pela ex-senadora e vereadora de Maceió, Heloísa Helena (AL), o partido ainda criticou o governo Yeda Crusius (PSDB-RS) e o chamado "mensalão do DEM", do governo José Roberto Arruda, do Distrito Federal, "que repetiu os escândalos do PT e do PSDB".
O PSOL negocia seu apoio à eventual candidatura da senadora Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República. Durante as conversas entre ambos os partidos surgiram especulações de que o nome de Heloísa Helena pudesse ser lançado como candidata a vice na chapa da senadora, algo negado pela própria Marina e pelo presidente nacional do PV, José Luiz Penna (SP). O programa do PV vai ar no dia 4 de fevereiro, às 20h no rádio e às 20h30 na TV.
Entre os grandes partidos, o programa do PMDB será veiculado em 15 de abril, o do PT em 13 de maio, o do DEM em 27 de maio e o do PSDB em 17 de junho. O último da lista será o PTB, que fechará o semestre apresentando seu programa em 24 de junho.
Fonte: Yahoo.com

Plano para disputa nos Estados põe PV à beira de crise
A campanha presidencial da senadora Marina Silva (PV-AC) entra em 2010 com o desafio de evitar que a dificuldade de amarrar palanques estaduais abra uma crise interna. A dez meses das eleições, o PV custa a despertar a confiança de seus próprios integrantes em seu plano de candidaturas regionais e fracassa ao tentar convencer nomes expressivos a aceitarem a cabeça de chapa em alguns dos principais colégios eleitorais do País.

O PV quer candidato próprio em todos os Estados. Com dificuldade para selar alianças, resolveu apostar apenas em chapas puro-sangue. Reservadamente, membros da sigla se queixam do tempo escasso de TV e dizem não querer o desgaste de uma campanha inexpressiva.
O plano praticamente implodiu o palanque mais forte de Marina, o Rio de Janeiro. Até então cotado para o governo ou o Senado, o deputado Fernando Gabeira diz querer outro mandato na Câmara. Restou ao PV lançar o vereador Alfredo Sirkis. "A chapa com Marina deve sim ser puro-sangue. Senão, serão enviadas mensagens ambíguas", justifica Sirkis.
Antes da candidatura de Marina, Gabeira era tido como palanque certo para o governador paulista José Serra (PSDB). O deputado lembra que o dilema das chapas puras marcou campanhas passadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E não disfarça a insatisfação com o tempo de propaganda. "Eu teria só 30 segundos de TV", diz.

As informações são do jornal: O Estado de S. Paulo.

Cristovam diz que não concorrerá à Presidência pelo PDT

O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou que não concorrerá à Presidência da República pelo PDT, pois o partido deverá apoiar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, Cristovam praticamente descarta a possibilidade de oferecer para o tucano José Serra espaço no palanque do PDT, esperança que vinha sendo alimentada pelo governador paulista.
Eu tentei que o partido tivesse candidato próprio porque acho que o discurso da campanha presidencial é a ocasião perfeita para o partido afirmar a sua bandeira. Mas, a esta altura, os compromissos assumidos com o presidente Lula fazem inviável a candidatura própria", afirmou o senador. Cristovam quer ser candidato à reeleição.
Para oferecer o palanque a Serra, mesmo com seu partido grudado no de Dilma, ele teria de se candidatar a governador. E essa possibilidade Cristovam praticamente descarta. "Há 12 anos eu comecei uma campanha nacional pela Educação. E hoje essa campanha começa a dar resultados. Não posso largar este projeto para voltar à agenda administrativa do Distrito Federal", disse o senador.
Ele lembrou que o PT tem no ex-deputado Agnelo Queiroz um possível candidato ao governo e que o PDT tem o deputado distrital José Antonio Reguffe querendo disputar a sucessão do governador José Roberto Arruda (ex-DEM), que não será candidato à reeleição por não ter legenda, visto que o DEM a tomou dele por causa do escândalo do mensalão pago a deputados e secretários, revelado pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora.
Cristovam Buarque sempre sonhou em contribuir com a melhoria da educação. Assim como acha que no Senado tem mais condição de erguer a bandeira, ele afirma que mesmo tendo obtido apenas 2,65% dos votos na eleição presidencial de 2006, quando ficou em quarto lugar, ajudou a firmar na cabeça do eleitorado a necessidade de valorizar a educação. Cristovam Buarque disse que, apesar das manifestações de José Serra favoráveis a um palanque com ele em Brasília, não foi procurado para discutir uma aliança no Distrito Federal.
Fonte: Yahoo.com



Lulismo tem raiz conservadora, diz ex-porta-voz de Lula

Ex-secretário de Imprensa e ex-porta-voz do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o cientista político André Singer publicou um artigo acadêmico no qual define as raízes do "lulismo", afirmando que o fenômeno incorporou "pontos de vista conservadores", surgiu baseado no "conservadorismo popular" e concedeu ao presidente "uma autonomia bonapartista". Publicado na última edição da revista Novos Estudos, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), o texto Raízes Sociais e Ideológicas do Lulismo pretende debater o realinhamento eleitoral que teria ocorrido a partir da reeleição de Lula em 2006.
Singer sugere que o subproletariado - termo usado pelo economista Paul Singer ao analisar a estrutura social do Brasil no início dos anos 80 -, que sempre teria se mantido distante de Lula, aderiu em bloco à sua candidatura depois do primeiro mandato, ao mesmo tempo em que a classe média se afastou dela.
"O primeiro mandato de Lula terminou por encontrar outra via de acesso ao subproletariado, amoldando-se a ele, mais do que modelando, porém, ao mesmo tempo, constituindo-o como ator político", disse. "Isso implicou um realinhamento do eleitorado e a emergência de uma força nova, o lulismo, tornando necessário um reposicionamento dos demais segmentos."
De acordo com o autor, esse realinhamento só foi possível porque o subproletariado passou a ver em Lula, com o seu discurso conservador, a "manutenção da ordem" - o que não ocorrera nas eleições anteriores. "A elevação do superávit primário para 4,25% do PIB, a concessão da independência operacional do Banco Central (...) e a inexistência de controle sobre a entrada e a saída de capitais foram o modo encontrado para assegurar um elemento vital na conquista do apoio dos mais pobres: a manutenção da ordem", afirma.

As informações são do jornal: O Estado de S. Paulo.

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