
"Pode haver necessidade de aumentar a vigilância. A reunião de amanhã provavelmente vai discutir a ampliação do teto do contingente militar da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah)", afirmou Amorim. O atual teto do contingente da ONU é de 6 mil capacetes azuis e 2,2 mil policiais. A principal tarefa das tropas é manter a segurança.
O Brasil lidera a Minustah e fornece 1.266 militares à força formada por militares de 16 países, que opera no Haiti desde 2004. O ministro disse que "não restam dúvidas" de que a Minustah vai ser a única força encarregada da segurança no país caribenho e que "outros contingentes" se dedicarão apenas "à parte humanitária".
Os Estados Unidos anunciaram nesta semana o envio ao Haiti de um grande destacamento militar que poderia superar o número de soldados das tropas da ONU.
Amorim deu as declarações após uma teleconferência organizada pelo Ministério de Assuntos Exteriores do Canadá, da qual participaram representantes de EUA, França, Chile, México, Peru e Uruguai, além de organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a ONU.
(Efe)
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