terça-feira, 13 de março de 2012

Municípios que não tiverem plano de resíduo este ano não receberão recursos.


Os municípios que não tiverem plano de gestão dos resíduos sólidos até agosto deste ano não poderão mais receber recursos federais para ações no setor. A obrigatoriedade está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos. E pelo texto legal, o prazo para que Estados e municípios elaborem os projetos termina em cinco meses.
De acordo com informações da Confederação Nacional dos Municípios, dos 5.563 Municípios apenas 300 haviam elaborado os planos, há um ano, e entre eles quatro capitais. Em entrevista a Agência Senado, Paulo Ziulkoski voltou a falar da dificuldade de implantar o programa de coleta seletiva e fechar os lixões até 2014. Ele estima que seja preciso construir mais de mil aterros sanitários no país. "Usando como base os aterros de pequeno porte que atingem 200 mil habitantes, os municípios brasileiros vão precisar levantar mais de R$ 52 bilhões para transformar os lixões em aterros sanitários dentro do prazo", calculou.
Apesar de afirmar que o governo tem colocado instrumentos à disposição das prefeituras, o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Costa, reconhece o impacto das mudanças sobre os municípios. De acordo com o representante do governo, o MMA abriu edital para candidatos a receber recursos destinados aos planos. O edital foi aberto em 2011, e até agora apenas 23 intermunicipais foram contratados pela Caixa Econômica Federal.
Até 2015, o Ministério das Cidades prevê destinar R$ 1,5 bilhão aos resíduos sólidos. No entanto, para habilitarem-se aos recursos, os municípios deverão atender requisitos como soluções regionalizadas, sustentabilidade econômica, ambiental e social, com inclusão dos catadores na coleta seletiva regular.
Em Mato Grosso, atualmente, há 6 municípios na primeira fase para a implantação do sistema de resíduos sólidos, com a licença prévia válida, que é quando a Sema aprova a área e dá o aval para que seja elaborado o projeto. Outros 6 municípios estão com a licença de instalação aprovada, fase em que é autorizado o projeto para o início das obras. A licença de operação é a fase final, a aprovação para o início das atividades.

Fonte: Só Notícias com assessoria


ACES Sinop organiza palestra para empresários sobre lei da pacificação

A Associação Comercial e Empresarial e o órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) marcaram para quarta-feira uma palestra voltada a classe empresarial para expor a importância da categoria seguir o que estabelece a Lei de Precificação. Assistência técnica e garantia de produtos estão entre os assuntos que serão abordados. ""Aqui em Sinop não temos ainda uma equipe de fiscalização do Procon, mas estamos buscando a implantação na unidade. Os fiscais vêm de Cuiabá. Nosso objetivo é orientar os empresários para que se antecedam às situações, se adequem à lei", afirmou Ivete Mallmann, coordenadora do Procon. Os comerciantes precisam ter consciência dos prejuízos que a falta de assistência técnica pode gerar a suas empresas. Mesmo sendo responsabilidade do fabricante, é importante que a empresa também cobre agilidade, até mesmo porque o cliente também acaba responsabilizando o estabelecimento comercial pela demora ou ausência deste tipo de serviço", acrescentou a diretora.
Para o presidente da ACES, Mauro Muller, os comerciantes devem agir sempre de maneira correta, de acordo com o que estabelece a legislação, respeitando o direito do consumidor, fator que pode evitar diversos problemas às empresas. "Tanto o comerciante quanto o consumidor têm que estar consciente de seus direitos e deveres. Quando o atendimento é bom, os preços não são abusivos e o retorno, quando necessário, é rápido com relação a assistência técnica e garantia, a empresa acaba fidelizando clientes", declarou.
A palestra é gratuita e será ministrada por Ivete Mallmann e pelo advogado Rodrigo Ribas Couto, no auditório da antiga Câmara Municipal, a partir das 19h30.

Fonte: Só Notícias com assessoria

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