Política Data:12/8/2009 - Hora:22:28
Prefeita de Novo Progresso apóia Operação Boi Pirata
Convidada pala coordenação da Operação Boi Pirata II, a prefeita de Novo Progresso, Madalena Hoffmann (PSDB), sobrevoou as áreas recentemente desmatadas e abertas para a criação de gado na região norte da Floresta Nacional do Jamanxim, no município de Novo Progresso. Ela teve a oportunidade de conferir de perto a área alvo da operação, que é a apreensão de gado criado na área onde foi criada a Floresta Nacional do Jamanxin.
O coordenador da operação, Leslie Tavares, explicou à prefeita que os desmatadores delimitam a área a ser usada, fazem a derrubada, retiram a madeira, ateiam fogo e plantam pasto para o gado. Nos últimos dias a operação estourou seis acampamentos de invasores, dentro da Flona, bem como identificou toras de ipê derrubadas e que já se encontram apreendidas.
A prefeita de Novo Progresso entende que o trabalho do Ibama é importante e acredita que a Operação Boi Pirata II pode marcar um recomeço. Ela diz estar disposta à parceria, sem, no entanto, esquecer o povo novo progressense, que deve ter respeitados seus longos anos de trabalho dedicados a esta terra. "Quero tirar Novo Progresso da posição de maior desmatador do País", afirmou.
Madalena Hoffmann, o secretário municipal do Meio Ambiente, Cristiano Fontoura, chefe da FLONA Jamanxim do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade - ICMBio, Lauro Paiva e o Leslie Tavares se reuniram na fazenda Barroso, situada no Ramal dos Goianos, norte da Flona do Jamanxim, dentro do município. Lá tiveram a oportunidade de discutir vários assuntos, entre eles uma possível redefinição da Flona, a parceria entre Prefeitura e Operação Boi Pirata II e a conscientização para uma floresta preservada.
Madalena falou que a prefeitura está construindo projeto que visa o desmatamento zero. Segundo o secretário Fontoura, o município não é favorável ao desmatamento ilegal, sobre tudo após o pacto social firmado entre as Secretarias do Meio Ambiente do município, do estado e o Ibama,em 2007.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
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