A queda da secretária estadual de Educação, Socorro Coelho, foi assunto de uma reunião que entrou pela madrugada no escritório político do deputado federal Paulo Rocha, padrinho da secretária, que a indicou para o cargo. Desgastada por problemas devido à lentidão na reformas de escolas, algumas paralisadas por falta de pagamento, e ainda pela burocracia da máquina administrativa da Seduc, o afastamento dela já vinha sendo especulado há tempos. A saída da secretária não foi confirmada oficialmente, mas o certo é que ela foi convocada ontem à noite pela governadora Ana Júlia Carepa para retornar imediatamente de uma viagem a Santarém, onde participaria de agendas de inaugurações e posses de diretores. De volta a Belém à noite, Socorro Coelho seguiu diretamente para o escritório de Paulo Rocha.
O assessor político da Secretaria de Educação, Getúlio Trindade, disse que oficialmente Socorro não fora comunicada pela governadora da saída do cargo, mas concordou que o clima dentro do governo não estava propício à permanência da professora. No último encontro público com a governadora, na segunda-feira, 22, durante a inauguração da Escola Carlos Guimarães, no conjunto da Cohab, Ana Júlia cobrou publicamente da secretária o edital de licitação do material escolar que a Seduc deveria adquirir para entregar aos alunos no início do ano letivo. "Quero esse edital em minhas mãos em 24 horas", disse a governadora. Socorro Coelho teria respondido depois que "não se faz licitação em 24 horas".
Embora sem confirmação oficial, fontes do PT informaram que a Unidade na Luta, tendência do deputado Paulo Rocha, embora renitente, até concorda com a saída da secretária, mas desde que a Seduc continue sob o seu comando. Mas a Democracia Socialista (DS), tendência da governadora Ana Júlia, abalada com o afastamento de um dos seus principais nomes, Cláudio Puty, da Casa Civil, trabalha agora para assumir a Seduc.
Edilson Rodrigues de Souza, titular da Secretaria de Estado de Governo (Segov), seria o preferido da governadora, mas não aceito por Paulo Rocha, que defende a nomeação do atual secretário-adjunto de Gestão, Albertinho Leão. Por fim, José Julio Ferreira Lima, da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) e membro da DS, também disputa o
Fonte: O Liberal
O assessor político da Secretaria de Educação, Getúlio Trindade, disse que oficialmente Socorro não fora comunicada pela governadora da saída do cargo, mas concordou que o clima dentro do governo não estava propício à permanência da professora. No último encontro público com a governadora, na segunda-feira, 22, durante a inauguração da Escola Carlos Guimarães, no conjunto da Cohab, Ana Júlia cobrou publicamente da secretária o edital de licitação do material escolar que a Seduc deveria adquirir para entregar aos alunos no início do ano letivo. "Quero esse edital em minhas mãos em 24 horas", disse a governadora. Socorro Coelho teria respondido depois que "não se faz licitação em 24 horas".
Embora sem confirmação oficial, fontes do PT informaram que a Unidade na Luta, tendência do deputado Paulo Rocha, embora renitente, até concorda com a saída da secretária, mas desde que a Seduc continue sob o seu comando. Mas a Democracia Socialista (DS), tendência da governadora Ana Júlia, abalada com o afastamento de um dos seus principais nomes, Cláudio Puty, da Casa Civil, trabalha agora para assumir a Seduc.
Edilson Rodrigues de Souza, titular da Secretaria de Estado de Governo (Segov), seria o preferido da governadora, mas não aceito por Paulo Rocha, que defende a nomeação do atual secretário-adjunto de Gestão, Albertinho Leão. Por fim, José Julio Ferreira Lima, da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) e membro da DS, também disputa o
Fonte: O Liberal
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