Data:16/10/2009 - Hora:21:58
Manejo florestal sustentável é um meio eficiente de conservação da cobertura vegetal nativa. O sistema de concessões florestais brasileiro viabiliza o manejo em florestas públicas e inova ao trazer mecanismos competitivos, transparentes e com benefícios socioambientais. Com o objetivo de disseminar essa ideia, o Serviço Florestal Brasileiro vai participar do Congresso Florestal Mundial, que acontece de 19 a 23 de outubro em Buenos Aires, Argentina.Durante o congresso, o Serviço Florestal vai promover, no dia 21, a mesa redonda "Gestão de Florestas em Terras Públicas para a Produção de Bens e Serviços no Brasil", que contará com a participação de Sérgio Pimentel Vieira, presidente da Coomflona, cooperativa que tem conseguido, por meio do manejo florestal sustentável, gerar renda para comunidades ribeirinhas da Flona do Tapajós (PA). A mesa vai contar também com Roberto Waack, presidente da Amata SA, uma das empresas vencedoras da primeira licitação para concessão florestal no Brasil, realizada na Floresta Nacional do Jamari (RO), e que estará representando os concessionários da Flona.
A intenção é mostrar como está sendo o fomento do manejo florestal sustentável no Brasil, iniciado em 2006 com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06).
"A lei trouxe para o setor florestal brasileiro a possibilidade de se construir uma economia florestal sustentável, gerando renda para o trabalhador rural e garantido os direitos das populações tradicionais", afirma Antônio Carlos Hummel, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, que também fará parte da mesa.
Redd - Além da mesa redonda, a diretora do Serviço Florestal, Thais Juvenal, mestre pela London School of EconomicsPolitical Science, vai participar, no dia 21, de um painel sobre florestas e mudanças climáticas: "REDD - Desafios e oportunidades das metodologias e dos financiamentos".
Thais vai traçar um panorama sobre os mecanismos de Redd (Redução das Emissões por Degradação e Desmatamento). Para ela, esses mecanismos podem trazer investimentos para as áreas florestais, garantindo a conservação. "Mas", segundo ela, "ainda há muito a ser debatido internacionalmente".
Em relação ao encontro da Dinamarca, em dezembro, Thais está otimista: "acho possível que os mecanismos de Redd sejam instituídos, mas as regras de funcionamento ainda vão precisar de mais entendimentos", afirma.
Inventários Florestais - Na pauta do Congresso vai haver também o primeiro encontro do Conselho Consultivo sobre Inventários Florestais Nacionais e Monitoramento. O Conselho foi criado pela FAO e conta com 24 países, que têm projetos de inventários florestais. Segundo, Joberto Freitas, gerente de informações florestais do Serviço Florestal Brasileiro, "o maior desafio será fazer com que os países membros integrem seus inventários florestais às políticas públicas de desenvolvimento nacionais e internacionais.
Para mais informações sobre o congresso, visite a página eletrônica do evento: www.cfm2009.org.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
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