21/10/2009 - 13h04
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da Folha Online
PT e PMDB formalizaram ontem à noite um pré-acordo em torno da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Pelo compromisso firmado, o PMDB indicará o vice da chapa de Dilma.
Cotado para vice de Dilma, o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, disse hoje que o partido quer ser o "ator principal" na campanha da ministra, e não apenas um "figurante" nas discussões programáticas em 2010.
"Espero que o PMDB possa formalizar uma aliança, participar da formulação programática da campanha. Que não seja um mero figurante, mas um ator principal. O PMDB é um partido forte, significativo, que quer participar como ator principal", afirmou.
Os dois partidos divulgaram hoje uma nota explicando os termos do pré-acordo. Pelo pré-acordo, os dois partidos participarão da coordenação da campanha de Dilma.
Do lado petista, participarão do núcleo da coordenação de campanha o presidente do partido, Ricardo Berzoini, os deputados José Eduardo Martins Cardoso, Cândido Vaccarezza e Antônio Palocci (SP).
O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi indicado para coordenar a elaboração política do programa de governo.
O PMDB indicou o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e a presidente interina da legenda, Iris de Araújo (GO) para integrar o núcleo de campanha de Dilma. A cúpula do peemedebista também pretende indicar novos membros para o núcleo de campanha, com a participação direta de Temer nas discussões políticas.
Problema nos Estados
A nota afirma ainda que PT e PMDB levarão o pré-compromisso "às instâncias partidárias, construindo soluções conjuntas para as alianças regionais".
Os dois partidos ainda enfrentam problemas em alguns Estados para selar a aliança --caso da Bahia, onde o ministro peemedebista Geddel Vieira (Integração) quer disputar o governo conta o petista Jaques Wagner, atual governador.
Além disso, o núcleo da campanha peemedebista também vai trabalhar para convencer dissidentes a apoiarem a candidatura de Dilma. Liderados pelo ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, parte do PMDB defende que o partido apoie a candidatura do governador José Serra (PSDB-SP) ao Palácio do Planalto,
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