O clima na cidade de Uruará ficou mais tenso por conta do possível envolvimento de agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), a serviço da Operação Arco de Fogo, com menores na cidade. O episódio aconteceu na tarde de sábado, 20 de março, quando dois agentes do órgão, com cerca de 60 anos cada, foram flagrados - inclusive pela reportagem do EcoAmazônia, almoçando com as adolescestes G.S.S, de 13 anos, e A. F, de 16 anos, na churrascaria Dallas.
O desdobramento do caso começou quando a senhora Maria de Fátima, mãe adotiva da menor G.S.S, recebeu uma ligação anônima alertando que sua filha havia adentrado nas dependências do hotel Dallas, no centro de Ururá. A partir dessa informação a mãe acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar para averiguar o que estaria acontecendo. Chegando ao hotel a mãe teve seu acesso dificultado pela balconista, que só depois de algum tempo permitiu a entrada, com a chegada da PM e de agentes do Conselho Tutelar.
Enquanto a mãe não conseguia entrar, a adolescente A. F. saiu de um quarto e desceu as escadas. Depois que a porta do quarto onde estava a outra menor foi aberta à força pela polícia, surpreendentemente a menor G.S.S estava em companhia de três jovens que trabalham na concessionária da Yamaha, e não dos agentes do Ibama com quem foram vistas.
A menor encontrava-se sentada na cama. Do lado de fora do hotel, a confusão acontecia com bate boca generalizado. O proprietário do hotel, senhor conhecido como Gaúcho, ao ser questionado pelos conselheiros tutelares, esbravejava que as adolescentes estavam em companhia dos agentes da Arco de Fogo. Ele reiterou a informação na Delegacia de Polícia Civil.
Estranhamente, nenhum procedimento de investigação foi iniciado na delegacia onde estiveram presentes as duas menores, a mãe adotiva e biológica de uma delas. O Conselho Tutelar, até o momento, não concluiu seu relatório para enviar à promotoria. Mariana Souza, conselheira tutelar, em entrevista a reportagem, afirmou que fará um trabalho autônomo, e não poupará esforços para esclarecer os fatos, que segundo ela estão obscuros. O conselho também afirmou ter ciência das festas dos agentes com menores em balneários da região.
Todas essas circunstâncias, noticiadas amplamente na rádio da Cidade, fez com que as ações pirotécnicas da operação Arco de Fogo ficassem bem mais contidas. Os agentes deixaram de se embriagar em praça pública com viaturas locadas a serviço da operação, por exemplo. A sociedade civil de Uruará, através de várias pessoas que pediram pra não terem suas identidades reveladas, consideram em uníssono que os jovens da concessionária de motos não passam de "boi de piranha" e entraram em cena pra não manchar ainda mais a moral da Operação Arco de Fogo.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
O desdobramento do caso começou quando a senhora Maria de Fátima, mãe adotiva da menor G.S.S, recebeu uma ligação anônima alertando que sua filha havia adentrado nas dependências do hotel Dallas, no centro de Ururá. A partir dessa informação a mãe acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar para averiguar o que estaria acontecendo. Chegando ao hotel a mãe teve seu acesso dificultado pela balconista, que só depois de algum tempo permitiu a entrada, com a chegada da PM e de agentes do Conselho Tutelar.
Enquanto a mãe não conseguia entrar, a adolescente A. F. saiu de um quarto e desceu as escadas. Depois que a porta do quarto onde estava a outra menor foi aberta à força pela polícia, surpreendentemente a menor G.S.S estava em companhia de três jovens que trabalham na concessionária da Yamaha, e não dos agentes do Ibama com quem foram vistas.
A menor encontrava-se sentada na cama. Do lado de fora do hotel, a confusão acontecia com bate boca generalizado. O proprietário do hotel, senhor conhecido como Gaúcho, ao ser questionado pelos conselheiros tutelares, esbravejava que as adolescentes estavam em companhia dos agentes da Arco de Fogo. Ele reiterou a informação na Delegacia de Polícia Civil.
Estranhamente, nenhum procedimento de investigação foi iniciado na delegacia onde estiveram presentes as duas menores, a mãe adotiva e biológica de uma delas. O Conselho Tutelar, até o momento, não concluiu seu relatório para enviar à promotoria. Mariana Souza, conselheira tutelar, em entrevista a reportagem, afirmou que fará um trabalho autônomo, e não poupará esforços para esclarecer os fatos, que segundo ela estão obscuros. O conselho também afirmou ter ciência das festas dos agentes com menores em balneários da região.
Todas essas circunstâncias, noticiadas amplamente na rádio da Cidade, fez com que as ações pirotécnicas da operação Arco de Fogo ficassem bem mais contidas. Os agentes deixaram de se embriagar em praça pública com viaturas locadas a serviço da operação, por exemplo. A sociedade civil de Uruará, através de várias pessoas que pediram pra não terem suas identidades reveladas, consideram em uníssono que os jovens da concessionária de motos não passam de "boi de piranha" e entraram em cena pra não manchar ainda mais a moral da Operação Arco de Fogo.
Fonte: Redacão Ecoamazônia
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