Movimentos
sociais não aceitam que o governo federal construa usinas hidrelétricas nos
rios da região, pois causariam grandes impactos ambientais e sociais.
Ato público
ocorreu na Praça Barão de Santarém Santarém - Os movimentos sociais de
Santarém, padres franciscanos e universitários realizaram, nesta quarta-feira,
20, na Praça Barão de Santarém, um ato público contra a construção de usinas
hidrelétricas no Rio Tapajós.
O tema do
ato foi “Nosso Rio é Aqui” para mostrar que estão conectados e interligados com
os debates que acontecem na Rio+20 e na Cúpula dos Povos. Os manifestantes
fizeram apresentações culturais e rituais indígenas.
“O tema do
nosso ato significa que não é necessário irmos até o Rio de Janeiro para
protestar contra os projetos que virão a prejudicar as populações tradicionais
da região. Nosso rio é aqui, então temos que lutar aqui”, explicou o
coordenador do Movimento Indígena do Tapajós, João Tapajós.
Belo Monte:
manifestantes depredaram escritórios em Altamira
Índios
protestam contra a construção de Belo Monte
O ato também
foi um protesto contra o modelo de economia verde ditado para a Amazônia, com a
previsão de construção de cinco usinas hidrelétricas no complexo São
Luis/Tapajós.
Para
encerrar a manifestação, os participantes fizeram a dança da cobra grande e em
seguida, um abraço simbólico ao Rio Tapajós.
Com
informações de Armando Carvalho
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