Centenas de
pessoas participam desde as 8h30 desta quinta-feira --feriado de Corpus Christi
da confecção dos tradicionais tapetes de sal em frente à Catedral São
Sebastião, no centro do Rio.
Chuva impede
montagem de tapete em Santana de Parnaíba (SP)
Começando em
frente à catedral até a altura da rua Senador Dantas (cerca de 200 metros), os
tapetes retratarão temas eucarísticos e religiosos, segundo a Arquidiocese de
São Sebastião, que organiza o evento.
Paróquias,
capelas, movimentos, comunidades, institutos, colégios e congregações
religiosas da arquidiocese foram convidadas a participar da produção do tapete,
que receberá à tarde a procissão que partirá da Candelária às 15h, conduzida
pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta.
Bia
Alves/Fotoarena/Folhapress
Fiéis
confeccionam tapete de sal no centro do Rio
TAPETE
A história
da origem dos inicialmente chamados de Tapetes Florais, já que o adorno era
principalmente feito de flores, surgiu da experiência mística de Santa Juliana
de Mont Cornillon, na Bélgica, informa o site da Arquidiocese.
A então
freira Juliana, a quem Jesus havia revelado a necessidade de que as pessoas
reconhecessem sua presença real na eucaristia, fez um pedido para o bispo de
Liége, dom Roberto de Thorete, para que fosse instituída a festa de Corpus
Christi na diocese. Concedida a autorização, em 1246, a freira passou a ornar
as ruas por onde a procissão conduzindo o Santíssimo Sacramento passaria, a
partir de 1247. Essa tradição se espalhou por toda a Europa.
A festa
chegou ao Brasil por meio dos colonizadores. A primeira cidade brasileira a
preparar tapetes foi Ouro Preto, que passou a usar também serragem. São usados
também na elaboração dos tapetes: sal, borra de café, areia e tampas de
garrafas.
DENISE LUNA
DO RIO
Fonte: Folha.uol.com
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