"Neste
ato e nas vésperas da Rio+20, estamos de fato mostrando que o tema da Rio+20,
que é crescer, incluir e proteger, está concretizado aqui no setor
sucroenergético", discursou Dilma, em cerimônia no Palácio do Planalto, um
dia depois de inaugurar o Pavilhão Brasil da Rio+20, na capital fluminense.
"O
Brasil, hoje, tem uma matriz energética das mais renováveis do mundo, porque
tem, na sua composição, principalmente na matriz de combustível, tem o etanol.
Nós estamos dando um passo, portanto, no sentido de cada vez mais mostrar que é
possível, sim, e esse é o tema da Rio+20, produzir, respeitando o meio ambiente
e a legislação social, produzir energia limpa."
Dilma
destacou que havia uma "acusação socioambiental" contra o Brasil por
conta do uso do etanol, supostamente com o objetivo de reduzir a sua
importância como alternativa ao uso de combustíveis fósseis. "Durante
muito tempo o etanol brasileiro foi acusado de duas coisas. Foi acusado, primeiro,
de estar desmatando a Amazônia. E segundo, de utilizar práticas, absolutamente,
incompatíveis com a civilização: trabalho escravo. Este processo era um
processo que nós sabíamos que decorria de práticas, eu diria assim,
fraudulentas de competição."
(AE)
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