O Partido
Social Liberal (PSL) definiu ontem, durante convenção municipal realizada no
auditório João Batista, da Assembeia Legislativa, o nome de Sérgio Pimentel
como candidato a prefeito de Belém. Ele terá como vice o advogado Bruno
Monteiro.
Também foi denifido pelos convencionais que o partido concorrerá à
Câmara Municipal com 20 candidatos. Pimentel disse quee stava muito feliz pela
escolha, que segundo ele “vem das bases, dos bairros mais pobres, onde faltam
saneamento, saúde, segurança e educação”.
Líderes
comunitários dos bairro do Benguí, Tapanã, Tenoné, Pratinha, Cabanagem e Parque
Verde, filiados aos PSL, segundo Pimentel, contribuíram e discutiram nos
últimos seis meses a elaboração do plano de governo do candidato. Alguns
projetos são definidos como ambiciosos e “não impossíveis de colocar em
prática”, como a construção de 280 casas de atendimento à saúde da família,
hoje um dos problemas enfrentados pela gestão de Duciomar, que já recebeu até
notificação judicial, porque o programa está muito devagar.
Está
prevista a construção de 70 casas de saúde da família a cada ano do mandato. Na
educação, ele acena com a construção de cinco mil vagas para as mães colocarem
os filhos pequenos nas creches. Para o transporte, será implantado o passelivre
nos ônibus, “antes do BRT”, pelo periodo de uma hora e meia.
No setor
cultural, o projeto prevê a readequação do centro histórico de Belém para
fomentar o turismo. A segurança pública, ainda de acordo com Pimentel, irá
melhorar com a integração da Guarda Municipal com as Políciais Civil e Militar.
O candidato
riu muito ao ser perguntado se era verdade que sua indicação pelo PSL para
disputar a prefeitura seria uma estratégia do prefeito Duciomar Costa para que,
mais à frente, Pimentel renunciasse à disputa para figurar como vice na chapa
apoiada por Duciomar, que tem na cabeça o atual vice-prefeito, Anivaldo Vale.
“Isto só pode ser piada, não há nenhuma veracidade nisso”, afirmou, garantindo
que sua candidatura “é para valer”, não tem o dedo político de nenhum cacique e
“irá até o fim”.
Periferias
Pimentel foi
taxativo ao afirmar que sua candidatura é uma alternativa para a população que
busca algo diferente na política local. “Belém possui três periferias; uma
depois do bairro do Umarizal, outra no Benguí, Tapaná e Tenoné, e a última nas
ilhas que cercam a cidade, onde faltam serviços essenciais de saneamento e
saúde”. É para essas pessoas, diz ele, que pretende governar.
Sobre
alianças com outros partidos, informou que tem mantido conversas com dirigentes
de legendas pequenas para uma “união de forças”. Com 90 segundos de tempo na
propaganda política no rádio e na televisão, o candidato argumenta que pretende
participar de todos os debates para expor suas ideias e propostas.
(Diário do Pará)
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