Em silêncio
desde que faltou ao evento que oficializou a candidatura do ex-ministro
Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP)
disse nesta quarta-feira (6) ser "bobagem" as especulações de que
poderia deixar o PT para ingressar no PMDB.
"É
bobagem isso. Eles não têm o que falar, ficam inventando história",
afirmou.
Diante da
insistência de jornalistas para uma declaração sobre a ausência no evento de
lançamento da candidatura petista, a senadora disse que tinha apenas uma coisa
a declarar: "estou onde sempre estive".
Marta
reiterou que não vai se pronunciar sobre o episódio com Haddad e disse estar
"tranquila".
"Há um
tempo para falar e um tempo para silenciar. Eu falei o que tinha que falar
sobre o meu gesto. Tenho que ficar quieta, me preservem."
A senadora
afirmou que vai retornar hoje a São Paulo, onde vai passar o feriado de Corpus
Christi. Marta confirmou que estará presente na parada gay de São Paulo,
marcado para domingo na Avenida Paulista.
A ausência
de Marta se transformou em irritação no comando do PT. No sábado, a senadora
não compareceu ao evento, embora tenha confirmado presença. Segundo petistas,
ela chegou a sair de casa com destino ao encontro do partido. Mas não apareceu.
A senadora
divulgou uma nota alegando impedimentos pessoais para ausência. Mas sua
assessoria não especificou quais. Ao ser consultada pela assessoria sobre a
possibilidade de conceder entrevistas, Marta reagiu: "Nem pensar".
No PT, a
avaliação é que Marta já sabia da intenção de o PR anunciar apoio à candidatura
de José Serra (PSDB) e expôs Haddad a mais uma agenda negativa com a sua
ausência.
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Folha.uol.com
Municípios inadimplentes
estão impedidos de receber recursos federais.
Quase 90% dos municípios
paraenses estão impedidos de receber recursos federais por estarem em situação
de inadimplência. Ao todo, 127 cidades estão inaptas a receber recursos
provenientes de convênios com o governo federal e de emendas parlamentares.
Entre as maiores perdas das cidades estão os investimentos oriundos da
distribuição de emendas parlamentares.
Estima-se que o valor supere R$
250 milhões, considerando que cada parlamentar representante do Pará tem
direito a R$ 15 milhões para emendas individuais e outras destinações via
acordo de bancada. Em relação às obras do Programa de Aceleração do Crescimento
2 (PAC 2), os municípios não deixarão de receber investimentos em transporte,
moradia, energia e outros.
A nova fase do programa não prevê
impedimentos para municípios inadimplentes.
O Liberal
Postado por Dayan Serique
Justiça Eleitoral multa PT
e Haddad por propaganda antecipada em site.
A Justiça
Eleitoral multou nesta terça-feira (5) o PT e seu pré-candidato a prefeito
Fernando Haddad em R$ 5.000 cada por propaganda antecipada no site Conversando
com São Paulo, que divulga as atividades da campanha petista.
O juiz da 1ª
Zona Eleitoral de São Paulo, Manoel Luiz Ribeiro, determinou ainda que o
partido retire do ar todos os textos e vídeos que façam alusão à
pré-candidatura.
Restrição ao
Twitter antes das eleições é exagerada, expõe leitor
Haddad disse
que vai recorrer ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para tentar anular a
decisão, motivada por uma queixa do PSDB.
De acordo com
o juiz, o site de Haddad faz "clara alusão" à candidatura,
"exaltando-se suas qualidades com ênfase na ideia de que se trata de
pessoa melhor qualificada" para ser prefeito.
Um trecho
transcrito na sentença diz que o petista "está colocando toda a sua experiência,
criatividade e determinação na tarefa ver, ouvir e falar com a população de São
Paulo para fazer acontecer um projeto inovador e renovador da cidade".
"Há
implícito pedido de voto, não autorizado no presente momento", concluiu o
juiz da 1ª Zona Eleitoral.
Na semana
passada, os tucanos apresentaram nova representação contra Haddad e o
ex-presidente Lula sob acusação de propaganda antecipada no "Programa do
Ratinho", no SBT. O caso ainda não foi julgado.
O PSDB e seu
pré-candidato José Serra já foram multados em R$ 5.000 cada por promover o
pré-candidato na propaganda partidária de abril. Eles também recorreram ao TRE
contra a decisão.
BERNARDO MELLO FRANCO
DANIELA LIMA DE SÃO PAULO
Folha.uol.com
Ruralistas
recorrem ao Supremo contra MP do Código Florestal
A FPA
(Frente Parlamentar da Agropecuária) entrou nesta quarta-feira (6) com um
mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir a
tramitação no Congresso da Medida Provisória 571 de 2012, que altera o Código
Florestal sancionado no final do mês passado pela presidente Dilma Rousseff.
A
justificativa é que o governo não poderia editar uma MP sobre um tema que já
foi deliberado pelo Congresso antes de que os vetos presidenciais sobre o tema
sejam analisados por deputados e senadores.
Outros
argumentos são que parte da MP restaura texto aprovado pelo Senado, mas
rejeitado pela Câmara e ainda altera pontos sancionados pela presidente Dilma
Rousseff.
Na avaliação
da frente, composta por 209 deputados e 13 senadores, a MP é inconstitucional.
"Isso é
uma afronta e um desrespeito ao Congresso Nacional", disse o deputado
Ronaldo Caiado (Democratas-GO), um dos seis parlamentares que assinam o mandado
representando a frente.
O governo
editou a MP para recompor os 12 vetos feitos ao código florestal. Um dos
principais pontos é a fixação de uma "escadinha" para as faixas de
recomposição das APPs (Áreas de Preservação Permanente) em beira de rio.
De acordo
com o mandado, a Medida Provisória, publicada no dia 28 de maio, descumpre os
artigos 62 e 67 da Constituição Federal. "A Lei maior do País proíbe ato
provisório sobre tema já tratado em projeto de lei aprovado anteriormente pelo
parlamento e pendente de sanção ou veto do presidente da República".
Ontem, o
Congresso instalou uma comissão mista para analisar a admissibilidade da MP do
Código. Foram apresentadas mais de 620 emendas. O grupo é formado
majoritarimanete por congressistas da bancada ruralista.
A Mesa
Diretora do Congresso deve fechar até o início da próxima semana o número final
das sugestões de alterações apresentadas por deputados e senadores ao texto.
Falam em mais de 700 emendas.
Para o
presidente da comissão mista, Bohn Gass (PT-RS), a movimentação dos ruralistas
não tem fundamento constitucional.
"O
artigo 62 da Constituição é claro ao dizer que quando esta resolvida a sanção e
o veto é perfeitamente factível a reapresentação da MP. A MP está coberta da
constitucionalidade. Temos todas tranquilidade como base do governo."
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Folha.uol.com
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