quarta-feira, 27 de junho de 2012

OAB Santarém denuncia Juiz de Rurópolis ao Conselho Nacional de Justiça.


Segundo a OAB Santarém, Dr. Gláucio Assada age negligentemente e com descaso na tramitação dos processos sob sua jurisdição

OAB Secção Santarém.

O Juiz Titular da Comarca de Rurópolis, Dr. Gláucio Assad, conhecido como “Juiz pescador”, foi denunciado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pela Subsecção da OAB em Santarém.

Segundo informações recebidas pela OAB, o magistrado age negligentemente e com descaso na tramitação dos processos sob sua jurisdição, atrasando a prestação da tutela jurisdicional. É comum, há mais de três anos, o juiz Gláucio Assad se ausentar daquela Comarca durante a semana, no horário do expediente, sem qualquer justificativa, para pescar, deixando Advogados, partes e testemunhas com audiências previamente designadas esperando por até cinco horas para, em seguida, serem informados que as audiências não irão ocorrer porque o “Juiz não se encontrava na Comarca”.

Na cidade de Rurópolis os comentários sobre a atuação do magistrado não são as melhores. Relatam os Advogados que o Juiz é genro de um líder político e ex-prefeito da cidade, por isso muitos utilizam de forma indevida o vínculo por afinidade existente, como forma de amedrontar os cidadãos que buscam, por meio do Judiciário, reivindicar seus direitos. Esclarecem que o próprio sogro do magistrado, Sr. José Paulo, fala aos quatro cantos do Município que tem genro Juiz e por isso tem poder de pedir em favor dos que são incomodados na “justiça”. Situação que se estende aos vereadores pertencentes ao mesmo partido político do sogro do magistrado, fazendo-os se sentir acima do bem e do mal.

Afirmam, ainda, que é comum os auxiliares de justiça conduzirem audiências, sem a presença do Juiz, em razão do magistrado estar em local incerto e não sabido (ou está pescando ou está na fazenda).

Embora os Advogados tenham tentado, através do diálogo, resolver essa situação, se veem hoje indignados com a falta de ética do Juiz que deveria dar exemplo de imparcialidade, presteza e responsabilidade e que, ao contrário, macula a idoneidade de sua classe e os princípios que embasam a finalidade constitucional do Poder Judiciário. Embora esse magistrado tenha sido promovido pelo TJPA, não quis deixar a Comarca por motivos óbvios.


Fonte: RG 15/O Impacto e Carlos Cruz

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