Chiquinho denuncia compra de votos

Chiquinho pede que Justiça Eleitoral apure fraude

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Chiquinho pede que Justiça Eleitoral apure fraude

O líder comunitário Francisco Barbosa, conhecido por Chiquinho do Aeroporto Velho, denunciou na redação do jornal O Impacto o que ele considera uma verdadeira falta de respeito com o leitor santareno, a prática descarada de compra de votos. Para quem tem um trabalho comunitário desde o ano de 2003, não ser eleito parece ser um fato inacreditável. “Você faz todo um trabalho voltado para o povo e quando chega época de eleições, têm intenção de colher os frutos por esse trabalho, mas aparecem os “bonequinhos” com dinheiro para comprar mandatos em Santarém”, denuncia Chiquinho.

As críticas pesadas são feitas pelo líder comunitário: “É necessário que haja uma mudança muito grande em relação à Câmara de Vereadores em Santarém”, exemplificando que: “Existe compra de votos desde a eleição passada, quando pessoas (candidatos) que ninguém conhecia apareciam com três mil votos”, denuncia Chiquinho.

O líder comunitário fala que a Justiça Eleitoral deveria ser mais enérgica. “Seria necessário fazer um trabalho para moralizar a política em Santarém, e a Justiça Eleitoral tem como fazer isso”, diz Chiquinho do Aeroporto Velho.

“Em véspera de eleição, até parece um mercado negro, e todo mundo sabe disso em Santarém. Nestas eleições, o voto estava custando em torno de 50 a 100 reais”, denuncia o líder comunitário.

“O que acontece com essa prática ilegal é que nós nunca vamos ter bons parlamentares, que tenham comprometimento, pois a partir do momento em que o cidadão compra o voto, ele não tem porque ter compromisso com a população (eleitor)”, declara Chiquinho.

“Alguns candidatos que foram prejudicados, nós vamos mobilizar, e reunir com integrantes da Justiça Eleitoral, para que seja tomado um posicionamento em Santarém. Existem rumores de que muitos eleitos não serão diplomados. Nós aguardamos que a Justiça Eleitoral não coloque um ponto final nesse assunto, em Santarém”, disse Chiquinho. “Se a Justiça Eleitoral não punir os compradores de votos, se não der exemplo agora, isso vai continuar nas próximas eleições”, ressaltou Chiquinho do Aeroporto Velho.

Por: Carlos Cruz