O Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
finalizou o plano de fiscalização da retirada de madeira de Belo Monte, que visa a supressão da floresta, o
transporte e a comercialização da madeira.
A
fiscalização vai acompanhar a extração do material das áreas a serem alagadas e
a destinação correta do produto, com o objetivo de impedir a geração e
comercialização de créditos fictícios de madeira para o mercado ou qualquer
outro tipo de irregularidade.
Na semana
passada foram feitas vistorias aéreas e terrestres nos sítios de construção da
usina hidrelétrica Belo Monte por equipes de fiscalização do Ibama. A partir
daí foi realizado o plano de fiscalização da exploração das Autorizações de
Supressão da Vegetação na obra.
A ação visou
a coleta de dados e imagens das rotas oficiais de escoamento de madeira e
lenha, bem como pontos sensíveis para possíveis intervenções de infratores
externos à obra.
Estão
previstas vistorias técnicas em toda a madeira e lenha que for esplanada em
pátios de estocagem para, posteriormente, serem gerados os créditos no sistema
de Documento de Origem Florestal (DOF).
Após a
inserção dos créditos no sistema, o empreendedor poderá receber o DOF para
transportar o produto até o primeiro destino que irá beneficiar a madeira ou
utilizar a lenha.
No momento
do transporte, todas as cargas e destinos serão fiscalizados, com o objetivo de
garantir que somente madeira e créditos legais saiam da obra para o mercado
madeireiro.
Durante todo
o processo de retirada e comercialização de madeira e lenha, serão feitas
análises rotineiras de movimentação nos sistemas DOF e Sisflora, com o objetivo
de analisar possíveis irregularidades praticadas quando a madeira ou lenha já
estiverem no mercado.
(DOL, com
informações da Ascom do Ibama)
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