TV Globo diz que não
exibirá programa do PT em São Paulo.
DE SÃO PAULO
A TV Globo
afirmou ontem que não exibirá as propagandas partidárias do PT previstas para
entrar no ar a partir de hoje, informa reportagem de Paulo Gama, publicada na
Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e
do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A decisão
põe em risco a estratégia petista para dar visibilidade ao pré-candidato do
partido a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, antes do horário eleitoral
gratuito, em agosto
Em nota, a
TV diz que seguirá "determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos
entreguem a documentação dos programas partidários com o prazo de 15 dias de
antecedência a sua exibição".
Como,
segundo a TV, o pedido foi feito com seis dias de antecedência, os programas
não serão veiculados. "A regulamentação oficial é a mesma para todos,
tanto que outros partidos que não cumpriram o prazo não tiveram exibição",
afirma a nota.
Leia a
reportagem completa na Folha desta terça-feira que já está nas bancas.
Folha.uol.com
Após ultimato do PMDB,
secretário de Kassab deixa cargo
DE SÃO PAULO
Após receber
ultimato de seu partido, o PMDB, o secretário de Participação e Parceria da
Prefeitura de São Paulo, Uebe Rezeck, pediu demissão do cargo.
No início de
maio, o PMDB havia enviado uma carta a ele pedindo que saísse da prefeitura até
esta terça (15) para deixar o pré-candidato do partido, o deputado federal
Gabriel Chalita, à vontade para criticar a administração de Gilberto Kassab
(PSD) durante a campanha.
Em seu lugar
foi nomeada a pedagoga Vera Lúcia de Lucena Bussinger, indicada pelo PSB.
No comunicado
endereçado a Kassab, Rezeck diz que "militando há 44 anos no
MDB-PMDB" deixa o cargo "com grande aperto no coração a fim de
cumprir determinação partidária que, tendo apresentado candidato à sua
sucessão, achou por bem e por ética o meu desligamento da administração
municipal".
Além dele,
recebeu a carta o secretário de Esporte, Bebetto Haddad, que ainda não indicou
o que fará. À época, interlocutores do secretário afirmaram que a tendência era
que ele permanecesse.
Os dois
fazem parte do grupo peemedebista que apresenta resistência à candidatura de
Chalita.
Com a morte
de Orestes Quércia em 2010, a quem eram ligados, perderam espaço para a ala
ligada ao vice-presidente da República Michel Temer, padrinho político da
candidatura de Chalita.
À época em
que enviou a carta, o presidente estadual da sigla, Baleia Rossi, negou
perseguição. "É uma questão de credibilidade da candidatura de
Chalita", disse.
Folha.uol.com
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