Cenas da
novela “Amor, eterno amor” mostram os paraenses
como bichos e índios.
Cena da
novela Amor, eterno
amor.
A autora da
novela das seis está desrespeitando o povo Paraense, mostrando nossa gente como
verdadeiros bichos, como se estivéssemos alheios ao que acontece no mundo, um
povo sem cultura, que não sabe como se comportar em lugar nenhum.
Estamos
indignados com as cenas que a novela vem mostrando nas últimas semanas:
imaginem um jornalista (Estrela do Pará) ficando impressionado ao ver um
computador e ainda nos chama de Aruá, sem saber o que significa. O cara chega
no aeroporto de Belém e pega uma Kombi velha, como se não existisse taxis de
padrão internacional em nosso aeroporto. O motorista de taxi, na capital
carioca, perguntando aos personagens se aqui era o final do mundo e a atriz se
impressionando com a praia de Copacabana, como se não fosse normal.
Observem
como foi tratada a cena: com deboches, como se entrar na água com roupa, ou se
admirar uma praia bonita fosse coisa de outro mundo. Aqui temos um litoral
atlântico com milhares de quilômetros de praias de mar, e a vila dos milagres
(fictícia) fica na contra costa do Marajó. Diferente do que os sulistas pensam,
não temos jacarés nas ruas e nem andamos nus.
Queremos
informar que nosso Estado é rico, possui praias lindas de água doce e salgada
com destaque para Alter do Chão – “O caribe brasileiro”, Praia do Tucunaré,
natureza exuberante, Salinas, Marudá, Crispim, Algodoal, Mosqueiro e de povo
acolhedor, uma culinária riquíssima. Temos ainda uma grande instituição de
pesquisa em saúde pública, com referência nacional e regional para alguns
agravos à saúde, o 5º maior laboratório de nível de segurança e 3º da América
latina, com grandes profissionais com títulos e filhos da terra. O 3º maior
centro de consumo do Norte e Nordeste com mega shoppings, uma jazida mineral
maior do mundo, além do círio de Nazaré (o maior do planeta), e o gigante da
América latina o mercado do Ver-o-Peso, o maior potencial hidrelétrico do
Brasil etc….
CARA
“AUTORA”, ELIZABETH JHIN, APESAR DE SEUS PAIS SEREM PARAENSES, ESTUDE E
PESQUISE ANTES DE SE PROPOR A FAZER QUALQUER TRABALHO OU COISA PARECIDA,
PRINCIPALMENTE, QUANDO FALAR DA QUESTÃO CULTURAL DO POVO PARAENSE. TEMOS MUITO
ORGULHO DE NOSSA TERRA E DE NOSSA GENTE, ADORAMOS OS ÍNDIOS, E QUEREMOS SER
RESPEITADOS.
Fonte: RG
15/O Impacto e Povo Paraense
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