terça-feira, 15 de maio de 2012

Novela da Globo ridiculariza povo do Pará.


Cenas da novela “Amor, eterno amor” mostram os paraenses 

como bichos e índios.

Cena da novela Amor, eterno 

amor.

A autora da novela das seis está desrespeitando o povo Paraense, mostrando nossa gente como verdadeiros bichos, como se estivéssemos alheios ao que acontece no mundo, um povo sem cultura, que não sabe como se comportar em lugar nenhum.

Estamos indignados com as cenas que a novela vem mostrando nas últimas semanas: imaginem um jornalista (Estrela do Pará) ficando impressionado ao ver um computador e ainda nos chama de Aruá, sem saber o que significa. O cara chega no aeroporto de Belém e pega uma Kombi velha, como se não existisse taxis de padrão internacional em nosso aeroporto. O motorista de taxi, na capital carioca, perguntando aos personagens se aqui era o final do mundo e a atriz se impressionando com a praia de Copacabana, como se não fosse normal.

Observem como foi tratada a cena: com deboches, como se entrar na água com roupa, ou se admirar uma praia bonita fosse coisa de outro mundo. Aqui temos um litoral atlântico com milhares de quilômetros de praias de mar, e a vila dos milagres (fictícia) fica na contra costa do Marajó. Diferente do que os sulistas pensam, não temos jacarés nas ruas e nem andamos nus.

Queremos informar que nosso Estado é rico, possui praias lindas de água doce e salgada com destaque para Alter do Chão – “O caribe brasileiro”, Praia do Tucunaré, natureza exuberante, Salinas, Marudá, Crispim, Algodoal, Mosqueiro e de povo acolhedor, uma culinária riquíssima. Temos ainda uma grande instituição de pesquisa em saúde pública, com referência nacional e regional para alguns agravos à saúde, o 5º maior laboratório de nível de segurança e 3º da América latina, com grandes profissionais com títulos e filhos da terra. O 3º maior centro de consumo do Norte e Nordeste com mega shoppings, uma jazida mineral maior do mundo, além do círio de Nazaré (o maior do planeta), e o gigante da América latina o mercado do Ver-o-Peso, o maior potencial hidrelétrico do Brasil etc….

CARA “AUTORA”, ELIZABETH JHIN, APESAR DE SEUS PAIS SEREM PARAENSES, ESTUDE E PESQUISE ANTES DE SE PROPOR A FAZER QUALQUER TRABALHO OU COISA PARECIDA, PRINCIPALMENTE, QUANDO FALAR DA QUESTÃO CULTURAL DO POVO PARAENSE. TEMOS MUITO ORGULHO DE NOSSA TERRA E DE NOSSA GENTE, ADORAMOS OS ÍNDIOS, E QUEREMOS SER RESPEITADOS.


Fonte: RG 15/O Impacto e Povo Paraense

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